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Meditação Infantil

A meditação infantil é uma prática que promove o fortalecimento da saúde emocional da criança e traz ótimos resultados à rotina escolar e familiar.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como um “estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Entende-se desta forma, que tanto o aspeto cognitivo quanto o socio emocional precisam ser contemplados na educação das nossas crianças.

Benefícios do Relaxamento?

Quando incorporado na rotina e praticado de maneira regular, o relaxamento traz inúmeros benefícios às crianças. A lista de pontos positivos é enorme: combate o stresse, alivia a ansiedade, melhora o sono, reduz a agressividade, relaxa física e mentalmente, melhora a concentração e ajuda a lidar com sentimentos como a frustração, o medo e a raiva.

Atividades de relaxamento?

Uma pausa na rotina das crianças por vezes é o suficiente para que elas tenham uma maior tranquilidade e qualidade de vida.

Estamos habituados a dizer que as crianças não têm preocupações, responsabilidades ou obrigações mas não é a realidade. As questões como o bullying, os problemas familiares, o excesso de atividades, o uso excessivo de equipamentos eletrónicos e a pressão dos resultados escolares são responsáveis por crianças tristes e ansiosas, com problemas de atenção, concentração, foco e comportamento.

A Importância das Rotinas na Vida das Crianças

As rotinas poderão estar associadas a algo menos positivo pois, para a realização das mesmas é necessária uma regularidade na realização das tarefas, obedecendo a horários, o que poderá “atrapalhar” a vida dos pais.

No entanto, os pais verificam a importância das rotinas como elementos importantes na educação dos filhos, transmitindo às crianças estabilidade e segurança, proporcionando uma melhor organização e gestão do tempo.

Num mundo que ainda lhes é estranho, as crianças precisam saber o que irá acontecer ao longo do seu dia, para se sentirem mais seguras. Esta será uma forma de controle e, simultaneamente, de aprender a gerir o tempo de acordo com as atividades diárias, a compreender as regras, tornando-se responsáveis e aprendendo a gerir conflitos, crescendo mais confiantes.

Existem rotinas que são essenciais, entre elas a hora de dormir e a hora das refeições, sendo importante distinguir o dia da noite e manter uma alimentação saudável.

É importante que as crianças mantenham os seus horários para acordar, realizar as suas atividades, brincar e dormir, mas também para manter a organização.  Por exemplo, arrumar os seus brinquedos depois da brincadeira ou arrumar o seu espaço, o quarto, a sala, ou até ajudar nas tarefas domésticas, dependendo da sua idade.

Em resumo, na vida tudo o que é imposto de forma rígida e inflexível pode não trazer benefícios.  Por outro lado, nada do que é completamente livre funciona bem. É essencial manter o bom senso, no sentido de que a rotina ajude a orientar, equilibrar e a organizar a vida das crianças, contribuindo assim para o seu sucesso.

Mudanças emocionais…


Mudanças emocionais e comportamentais na adolescência.

A adolescência é uma fase do desenvolvimento que, segundo a OMS, tem inicio por volta dos onze anos.
Ao longo do período de transição entre a infância e a idade adulta, os adolescentes passam por uma séria de alterações psicossociais , mudanças na forma como o jovem pensa, como se relaciona com a família e com os seus pares, implicando assim, alterações a nível da sua identidade e aumento da sua autonomia.
Do ponto de vista cognitivo, é caracterizada por um aumento da capacidade de pensamento abstrato, de conhecimento e de raciocínio lógico. Estas alterações implicam a aquisição da capacidade de pensar sobre coisas que ainda não conhecem ou não são concretas (como o futuro e as regras morais) e estabelecer hipóteses sobre factos imaginários.
Do ponto de vista social, a adolescência é uma fase de mudanças significativas que têm sido descritas como “crise de identidade”, ou “psicose normativa”. A este nível é possível, não apenas, um desenvolvimento progressivo da autonomia, como também a construção da sua identidade. Os jovens deixam de necessitar dos seus cuidadores, para a realização das suas atividades diárias e estabelecem os seus próprios interesses, hábitos, ideias e valores, construindo a sua identidade do ponto de vista moral e ético, sexual, profissional, vocacional e social.
A tomada de decisões de forma consciente e um estilo de vida saudável durante a adolescência têm um impacto muito grande para a vida adulta.

Vacinação nas Instituições

No início do ano de 2020, o mundo parou!

A pandemia provocada pelo novo coronavírus espalhou-se, de forma veloz, atingindo tudo e todos. Sem exceção.
A nossa vida “normal” deu lugar a uma normalidade diferente da que estávamos habituados.

Novas palavras começaram a fazer parte dessa realidade: distanciamento; isolamento social; lockdown; coronavírus; ventiladores; entubação; máscaras; gel desinfetante e outras tantas.

Os nossos hábitos tiveram de ser rapidamente modificados, para que o trabalho, a educação, a saúde e o convívio familiar pudessem continuar de forma diferente do “normal”, representando “o novo normal”.

A saúde e a preservação da vida humana passaram a ser os interesses prevalecentes, colocados acima de qualquer outra coisa.

Numa luta sem precedentes, a comunidade científica global uniu-se num objetivo comum: encontrar, rapidamente, uma vacina contra este vírus. Era urgente conter esta pandemia, pois os sistemas de saúde encontravam-se sob grande pressão, e o número de óbitos era cada vez mais elevado.

A vacina surgiu então como uma resposta central e de reforço, a par das respostas já existentes, e cujo objetivo era (e é) prevenir o surgimento de doença grave e das suas consequências.

Confiança, Otimismo e Esperança passaram a ser as palavras de ordem quando, em dezembro de 2020, chegou a Portugal o primeiro lote da vacina contra a CoVid-19.

No âmbito do Plano de Vacinação contra a COVID-19, os idosos, a par de outros grupos prioritários, foram os primeiros a beneficiar desta inoculação, pois é sabido que em razão da idade elevada, a população idosa estava (e continua a estar) mais suscetível a complicações do seu quadro clinico.

Assim, a 13 de janeiro de 2021, utentes e colaboradores da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Fundação José Relvas, foram inoculados com a 1º dose da vacina, e a 3 de fevereiro o processo ficou concluído naquela resposta social, seguindo-se todas as outras. Foi o inicio de uma nova etapa, sempre com a consciência que era apenas a continuação de uma caminhada de luta contra um inimigo invisível.

A vacinação foi (e continua a ser) o inicio do fim desta pandemia. Mas um fim lento e prolongado, em que a vacinação não representa um ato de proteção individual, mas sim um processo de proteção coletiva.