Vacinação nas Instituições

No início do ano de 2020, o mundo parou!

A pandemia provocada pelo novo coronavírus espalhou-se, de forma veloz, atingindo tudo e todos. Sem exceção.
A nossa vida “normal” deu lugar a uma normalidade diferente da que estávamos habituados.

Novas palavras começaram a fazer parte dessa realidade: distanciamento; isolamento social; lockdown; coronavírus; ventiladores; entubação; máscaras; gel desinfetante e outras tantas.

Os nossos hábitos tiveram de ser rapidamente modificados, para que o trabalho, a educação, a saúde e o convívio familiar pudessem continuar de forma diferente do “normal”, representando “o novo normal”.

A saúde e a preservação da vida humana passaram a ser os interesses prevalecentes, colocados acima de qualquer outra coisa.

Numa luta sem precedentes, a comunidade científica global uniu-se num objetivo comum: encontrar, rapidamente, uma vacina contra este vírus. Era urgente conter esta pandemia, pois os sistemas de saúde encontravam-se sob grande pressão, e o número de óbitos era cada vez mais elevado.

A vacina surgiu então como uma resposta central e de reforço, a par das respostas já existentes, e cujo objetivo era (e é) prevenir o surgimento de doença grave e das suas consequências.

Confiança, Otimismo e Esperança passaram a ser as palavras de ordem quando, em dezembro de 2020, chegou a Portugal o primeiro lote da vacina contra a CoVid-19.

No âmbito do Plano de Vacinação contra a COVID-19, os idosos, a par de outros grupos prioritários, foram os primeiros a beneficiar desta inoculação, pois é sabido que em razão da idade elevada, a população idosa estava (e continua a estar) mais suscetível a complicações do seu quadro clinico.

Assim, a 13 de janeiro de 2021, utentes e colaboradores da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Fundação José Relvas, foram inoculados com a 1º dose da vacina, e a 3 de fevereiro o processo ficou concluído naquela resposta social, seguindo-se todas as outras. Foi o inicio de uma nova etapa, sempre com a consciência que era apenas a continuação de uma caminhada de luta contra um inimigo invisível.

A vacinação foi (e continua a ser) o inicio do fim desta pandemia. Mas um fim lento e prolongado, em que a vacinação não representa um ato de proteção individual, mas sim um processo de proteção coletiva.